O Jeep Cherokee se tornou um produto esquecido no mercado americano, apesar de seus atributos na realidade local. Aqui, por exemplo, ele não foi longe, mas ele continuará.

Segundo a revista Motor Trend, a Stellantis trabalha em uma nova geração do Cherokee, apesar do fracasso em parte da geração atual, mantendo assim o nome da tribo americana por mais tempo.

Além disso, o Novo Cherokee poderá ainda gerar um segundo produto, este inédito, sendo comentado que será uma variante menor do Jeep Wagoneer, sendo assim um irmão luxuoso do SUV já conhecido.

Jim Morrison, head da Jeep, disse que o Novo Cherokee será “maior e melhor do que nunca”, porém, ele não deu uma data para o produto chegar ao mercado americano.

Pelo que se sabe, a Jeep promete seu pequeno elétrico urbano no segundo semestre de 2023, seguido por um 4×4 purista (um novo Wrangler talvez) e um SUV familiar, este para 2024.

Então, certamente o Novo Cherokee será o último da fila e já sobre a plataforma global STLA Medium.

Com isso, espera-se que ele tenha um futuro mais eletrificado e eficiente, atraindo melhor a atenção dos consumidores.

Com um começo cheio de problemas, ainda sob a Fiat Chrysler, o Cherokee conseguiu chegar até aqui com vendas mensais de 3,5 mil unidades nos EUA.

Isso é realmente pouco para um SUV da marca no país e o esquecimento do consumidor em relação a ele se traduz em uma produção decrescente em Belvidere, Illinois.

Comenta-se que não só o ritmo da fábrica diminuiu, mas o número de empregados também, desde o lançamento do Cherokee, em 2014.

Chamada geração KL, a atual do Cherokee gerou o primeiro Jeep com plataforma da Fiat, digamos assim, sendo um dos frutos da FCA, porém, diferente de Renegade e Compass, ele não fez sucesso.

Os problemas de integração do motor Tigershark 2.4 com a transmissão automática ZF 9HP de nove marchas são notórios nos EUA e isso ajudou a jogar mais areia no caminho do Cherokee logo de cara.