A correia dentada é uma das peças mais imponentes para garantir o funcionamento do motor. Ela liga o eixo-comando de válvulas ao virabrequim do motor, mantendo o sincronismo e controlando a abertura e fechamento das válvulas de admissão e escape, além do virabrequim e do comando de válvulas. Sendo assim, tal componente deve estar sempre em perfeitas condições para você não ficar na mão e evitar sérios problemas.
É recomendada a revisão da correia dentada a cada 10 mil quilômetros rodados ou de seis em seis meses. Além da correia dentada, você deve checar as condições dos tensionadores e das polias. Essas dicas, porém, não valem para carros dotados de corrente de transmissão, que é mais robusta, não conta com um prazo determinado para sua substituição e não costuma dar defeitos – a corrente deve ser checada a cada 50 mil km.
Confira as velas de ignição
Outro item que marca presença no conjunto motriz de um veículo são as velas de ignição. Elas são responsáveis pela faísca que faz o combustível explodir e iniciar o funcionamento do motor para “girar as rodas”. Caso elas não estejam em boas condições, podem provocar um aumento do consumo de combustível e das emissões de poluentes e o acúmulo de resíduos na câmara de combustão e também acelerar o desgaste das bobinas e do catalisador.
As velas de ignição do motor de um automóvel devem ser verificadas a cada 10 mil quilômetros. Já a substituição varia de acordo com as condições dos componentes e também conforme as recomendações da fabricante do veículo no manual do proprietário.
O seu mecânico de confiança deve checar ainda a situação dos cabos. Caso eles apresentem oxidação ou ressecamento, rachaduras e mau encaixe, devem ser substituídos imediatamente. Os cabos em más condições podem provocar queda de rendimento e falhas no motor e fuga de corrente.
Faça a manutenção das palhetas dos limpadores de para-brisa
É fato que muitos motoristas lembram das palhetas dos limpadores de para-brisa somente em condições de chuva, quando elas começam a apresentar rangidos em seu funcionamento e, principalmente, ineficiência para limpar a água dos vidros. O componente que mais costuma apresentar desgaste de todo o conjunto dos limpadores é a borracha, que deve ser trocada a cada três ou quatro meses.
Na verdade, este intervalo depende das condições de uso, visto que um automóvel que fica boa parte do dia sob a luz do sol, ou seja, submetido a constantes situações de sujeira podem apresentar um desgaste das palhetas mais rápido que as de um carro que costuma ficar numa garagem fechada. O melhor método para verificar as condições é realmente utilizando os limpadores.
Faça a revisão periódica dos freios
Os freios estão diretamente ligados à segurança dos ocupantes de um veículo. Sendo assim, não dá para “brincar” com esses itens. O conjunto de freios é composto por uma série de recursos, como o pedal, fluído de freio, servo freio, cilindro mestre, discos e tambores (ou somente discos, dependendo do automóvel), pastilhas e lonas e mangueiras e canos.
O recomendado é fazer a manutenção preventiva seguindo o tempo de cada componente. As pastilhas, por exemplo, costumam durar cerca de 25 mil km, assim como os discos. Já os tambores e as lonas têm duração média de 50 mil km. As outras peças devem ser trocadas apenas quando estragarem. Você deve ainda checar o manual do proprietário.
Mantenha a bateria em boas condições para não ficar na mão
Imagina você não conseguir destravar o seu carro pelo alarme ou até mesmo não conseguir dar partida no motor? Situação complicada, não? Sendo assim, você deve checar as condições da bateria do seu carro sempre que possível para evitar dores de cabeça.
Verifique a situação da fixação da bateria, cabo positivo e negativo, nível do eletrólito (líquido da bateria), tampas dos elementos, caixa da bateria e conexão dos cabos. Já a manutenção deve ser focada no reabastecimento dos elementos, carga e nível do eletrólito.
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